<br><em>Comuns </em><br>restringem liberdades
A Câmara dos Comuns (parlamento britânico) aprovou na passada semana, dia 15, por uma escassa maioria a proposta governamental de criminalizar a «glorificação do terrorismo». Esta disposição, contida no projecto de lei antiterrorista, havia sido chumbada, em Janeiro, pela Câmara dos Lordes por considerar que atentava contra a liberdade de expressão.
Numa primeira votação, em Novembro passado, a lei foi aprovada por apenas uma diferença de 16 votos. Agora, Tony Blair conseguindo reforçar esta maioria para 38 votos, mas ficou muito aquém da vantagem teórica de 64 lugares que o seu partido dispõe no parlamento.
O novo crime visa punir os que «elogiam ou celebram» actos terroristas e é especialmente dirigida contra ímanes muçulmanos considerados pelo governo britânico como «pregadores do ódio».
O primeiro-ministro britânico qualificou de «vital» a aprovação desta norma, afirmando que a legislação actual não permite reprimir os apelos à violência, dando como exemplo uma recente manifestação de protesto contra as caricaturas do profeta Maomé. Contudo, uma semana antes da votação do diploma, os tribunais condenaram sem aparente dificuldade o líder religioso Abou Hamza a sete anos de prisão por incitamento ao ódio racial.
Numa primeira votação, em Novembro passado, a lei foi aprovada por apenas uma diferença de 16 votos. Agora, Tony Blair conseguindo reforçar esta maioria para 38 votos, mas ficou muito aquém da vantagem teórica de 64 lugares que o seu partido dispõe no parlamento.
O novo crime visa punir os que «elogiam ou celebram» actos terroristas e é especialmente dirigida contra ímanes muçulmanos considerados pelo governo britânico como «pregadores do ódio».
O primeiro-ministro britânico qualificou de «vital» a aprovação desta norma, afirmando que a legislação actual não permite reprimir os apelos à violência, dando como exemplo uma recente manifestação de protesto contra as caricaturas do profeta Maomé. Contudo, uma semana antes da votação do diploma, os tribunais condenaram sem aparente dificuldade o líder religioso Abou Hamza a sete anos de prisão por incitamento ao ódio racial.